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Descrição: Mede entre 15 e 17 cm e pesa cerca de 30 g. Tem a cabeça, asas e cauda pretas, enquanto que nos juvenis a cabeça é castanha. A barra a meio da asa e a zona do uropígio são acinzentadas. Os dois sexos são idênticos. No Verão alimenta-se essencialmente em zonas abertas e no Inverno permanecem na floresta nativa de altitude. Reproduz-se na floresta Laurissilva, entre os meses de Junho até ao final de Agosto.
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O mapa seguinte ilustra a modelação do relevo existente na ZPE Pico da Vara / Ribeira do Guilherme, com a indicação dos principais picos, assim como as observações de Priolo efectuadas em 2003 (pontos amarelos) a partir dos transectos (linhas a negro) numerados (a branco):
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Dieta: A dieta do Priolo tem como base diversos tipos de vegetação e varia mensalmente conforme novas plantas vão florindo e produzindo sementes (ver figura 4). Sete tipos de alimentos são consumidos ao longo do ano: sementes de herbáceas, invertebrados, sementes de arbustos (bagas), sementes de árvores, esporângios e frondes de fetos, ápices vegetativos de musgos e, finalmente, botões florais. Ao longo do ano, o Priolo ingere os seguintes alimentos:
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Estatuto de protecção: O Priolo é uma espécie protegida pela Directiva Europeia das Aves e encontra-se incluída em várias listas de animais ameaçados, quer ao nível nacional (Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal), quer ao nível internacional (IUCN Red List of Threatened Animals), razão pela qual foi criada a Zona de Protecção Especial (ZPE) Pico da Vara / Ribeira do Guilherme (Sítio da Rede Natura 2000), que abrange toda a área de distribuição da espécie, visando assim a sua protecção e conservação. A BirdLife International considera o Priolo como uma espécie “globalmente ameaçada de extinção”. * Ceia, R. 2008. Monitorização da população de Priolo. Relatório da acção F6 do Projecto LIFE Priolo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa. |