Na ZPE Pico da Vara / Ribeira do Guilherme coexistem várias espécies de aves com interesse para a conservação, tais como:
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Nome Científico: Buteo buteo rothschildi
Nome Comum: Milhafre, Queimado Família: Accipitridae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Comprimento entre 46 e 58cm e uma envergadura compreendida entre 110 e 132cm. Descrição: Relativamente comum. Reproduz-se em florestas ou pequenos bosques com acesso a descampados, campos de cultivo, prados ou pântanos. Alimenta-se de ratos, aves, coelhos, répteis, anfíbios, insectos e minhocas. Nidifica em árvores. Machos: As asas são largas, com "mão" mais ampla e cauda mais curta. Voz: Relativamente à sua voz é extremamente vocal para uma ave de rapina. O chamamento principal é um "piiiyay" alto. O chamamento quando as crias pedem alimento é semelhante mas mais prolongado, trémulo e com tom mais choroso. |
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Nome Científico: Columba livia atlantis
Nome Comum: Pombo-das-rochas Família: Columbidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores e Madeira Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Comprimento entre 30 e 35cm e uma envergadura compreendida dos 62 aos 68cm. Descrição: Reproduz-se em grutas de penhascos íngremes, sobretudo no litoral, também na montanha. Não existem diferenças entre os sexos.
Voz: Quanto a voz os arrulhos são idênticos aos do pombo-doméstico, consistindo num “druoo-u” plangente, repetindo várias vezes, com um ligeiro aumento de volume. |
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Nome Comum: Pombo-torcaz Família: Columbidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: DD (dados insuficientes) Comprimento: Entre 38 e 48cm e com uma envergadura de 68 a 77cm. Descrição: Reproduz-se em bosques, parques, e jardins até mesmo no centro de cidades. Procura alimento em relvados e campos. O ninho consiste numa simples plataforma de pequenos galhos construída em árvores. Os sexos são idênticos. Voz: O som emitido através do bater as asas uma na outra, é utilizado como chamamento de alarme. Durante a época da reprodução emite, um ruído oco, áspero e abafado - “hooh-hrooo…” O canto consiste num arrulho oco-“dooh-doo,daaw-daaw…doo” a frase e repetida 3 a 5 vezes, sem pausa. |
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Nome Científico: Motacilla cinerea patriciae
Nome Comum: Alvéola-cinzenta Família: Motacillidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 17 e 20cm. Descrição: Os casais reproduzem-se dispersamente em cursos de água pequenos e rápidos, com muitas rochas à tona de água e com bosques, ou pelo menos árvores, nas margens, bem como a beira de lagos e em rios mais lentos. Nidifica em cavidades de rochas ou em pontes de pedra, moinhos de água e etc. (macho) Babete preto. A listra superficial e supramalar brancas-puras. Partes inferiores restantes amarelas. (Fémea) Garganta branca com tons cinzentos muito escuros, por vezes mais parecida com a do (macho), que é preta, mas mostra sempre algum branco; listra superficial branca-amarelada e listra supramalar indistinta. Voz: O chamamento é muito parecido com o da alvéola-branca mas é mais agudo “zi-zi”. O chamamento de alarme é um “süiht” repetido intervalado por um chamamento. O canto consiste em séries curtas e mecânicas de notas agudas-“ziss-ziss-ziss-ziss”, geralmente misturadas com a frase alternativa de notas mais agudas “si si si siü”. |
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Nome Científico: Erithacus rubecula
Nome Comum: Pisco-de-peito-ruivo Família: Turdidae Estatuto taxonómico: Nativa Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 12 ½ e 14cm. Descrição: Reproduz-se em matas, jardins, parques e na orla de florestas, geralmente com alguma vegetação densa e com áreas abertas. Alimenta-se de insectos, caracóis, minhocas. Nidifica em troncos de árvores ocos, taludes, fendas, etc. Não existem diferenças nos sexos. Voz: O chamamento é um “tick” curto e duro. O chamamento de alarme consiste num “tsiiih” muito fino, agudo e gutural. O canto inicia-se, com algumas notas agudas, após as quais o verso desce de tom e acelera, compondo-se de séries rápidas de notas trémulas, excitadas, límpidas e estridentes; o andamento e o volume são variáveis, não havendo dois versos iguais. |
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Nome Científico: Turdus merula azorensis
Nome Comum: Melro-preto Família: Turdidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 23 ½ e 29cm. Descrição: Nidificante comum em matas, parques e jardins e em zimbrais. Canta empoleirado em telhados ou antenas de televisão, mas também no topo de árvores em matas. Alimenta-se de minhocas, insectos, bagas. Nidifica em arbustos, atrás de pinhas de toros, etc. (fémea) (Macho) Plumagem preta, na Primavera e no Verão, bico amarelo e anel orbital estreito. Não possui pintas pálidas na plumagem e, no final do Verão, o bico escurece. Plumagem castanha-fuliginosa, garganta branco-acastanhada um pouco mais pálida, peito difusamente sarapintado e bico escuro. Voz: O chamamento mais comum: “pok” profundo e um trinado fino e discreto, durante a migração. O chamamento de alarme e uma série de “pli-pli-pli-pli-pli-…” metálicos e agudos. |
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Nome Científico: Regulus regulus azoricus
Nome Comum: Estrelinha dos Açores Família: Sylviidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 8 ½ e 9 ½cm. Descrição: Reproduz-se em floresta nativa e matas de criptomérias. Nas matas permanece na copa das árvores, deslocando-se e peneirando sem descanso entre os ramos. Confiante, não é difícil aproximar-se. (macho) Muita cor de laranja misturada com amarelo da listra central da coroa que se torna muito visível durante a parada e quando eriça as penas da coroa. (fémea) Não apresenta cor alaranjada na listra da coroa, embora algumas a possuam em quantidades mínimas. Voz: O chamamento mais comum consiste num “zree-zree-zree”, fino, agudo e aflautado. O canto consiste num “piteetilü” rítmico e agudo, que se repete terminando num trinado ou num floreado tipo a da terpadeira do norte-“zezesuzreeo”. |
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Nome Científico: Sylvia atricapilla atlantis
Nome Comum: Toutinegro-de-barrete-preto Família: Sylviidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (Pouco preocupante) Comprimento: Entre 13 ½ e 15cm.
Descrição: Reproduz-se em bosques sombrios com vegetação arbustiva densa, e parques e jardins com arbustos luxuriantes. Nidifica junto à base de arbustos. (macho) Exibe um pequeno barrete preto que na (fémea) é castanho-arruivado. Voz: O chamamento consiste estalido com a língua-“tesk”. Inquieta, repete-o numa série longa-“tesk-tesk-tesk-…”, intercalando com vários “schrech” prolongados e ásperos. Como as restantes Sylvia, pode entoar um sub-canto longo com sons rangentes e agudos ou imitações de outras aves. |
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Nome Científico: Fringilla coelebs moreletti
Nome Comum: Tentilhão Família: Fringillidae Estatuto taxonómico: Subespécie endémica dos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 14 e 16cm. Descrição: Reproduz-se geralmente em todos os tipos de bosque, em parques e jardins. Prefere bosques abertos e bosques densos e alimenta-se geralmente no solo. Constrói um ninho bem arranjado, na bifurcação de ramos de árvores, camuflado na parte exterior com líquenes e musgos. (Macho) Lados da cabeça e peito ruivos, coroa e nuca cinzentadas-azuladas; manto castanho-ruivo. (fémea) Partes superiores verde-acizentadas com matizes castanhos ténues e partes inferiores brancas-acinzentadas; barras alares mais estreitas que do (fémea). Voz: Quando pousado emite um “Fink!” alegre e agudo, mas em voo emite um “yupp” mais discreto, repetindo frequentemente pelos bandos em migração. Quando esta muito agitado emite um “ziih” agudo, fino e flautado. A cria pede alimento com “chirp” alto. O canto é bastante característico, relativamente constante e repetido sem parar terminando por completo com um floreado rigoroso –“zitt-zitt-zitt-zitt-sett-sett-sett-chatt-chiteriidia”. |
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Nome Científico: Carduelis carduelis parva
Nome Comum: Pintassilgo Família: Fringillidae Estatuto taxonómico: Introduzida nos Açores Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 12 e 13 ½cm. Descrição: Reproduz-se em bosques mistos e de árvores de folha caduca a baixa altitude, em pinhais, em pomares e jardins. Nidifica em copas de árvores, normalmente entre os ramos mais externos e finos. Sexos idênticos. Voz: Chamamento muito característico, que consiste num “tiskelitt” trissilábico, saltitante e alegre; quando os bandos se alimentam emitem um “litt” monossilábico ou um “telitt” dissilábico em tom de conversação. O canto é calmo e consiste em trinados rápidos, contudo sendo sempre idêntico pela interligação da nota de chamamento ou séries compridas de “telitt-telitt-telitt”. |
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Nome Científico: Serinus canaria
Nome Comum: Canário-da-terra Família: Fringillidae Estatuto taxonómico: Endémica dos Açores, Madeira e Canárias Estatuto de conservação IUCN: LC (pouco preocupante) Comprimento: Entre 12 ½ e 13 ½cm. Descrição: Forma original do canário domestico. Reproduz-se na Madeira, Açores e Canárias, em pomares, bosques em zonas de arbustos, sebes, etc, desde o nível do mar até 1500m de altitude. Residente, social e irrequieto. Nidifica em arbustos ou árvores densas. (Macho) Marca da “face”, marcas da nuca e pescoço, garganta, peito e uropígio amarelos-esverdeados; lados de cabeça e coroa de um cinzento esbatido; parte inferior dos flancos amarela-clara com riscas. (fémea) Cores menos vivas e menos extensão de amarelo; uropígio claro e indistinto. Voz: Chamamento que consiste num “ti-ti-türr” ligeiramente descendente e trémulo com um tom desafinado e “ritmado”. Também emite um “juit” em tom crescente e parecido com o do verdilhão. Inclui notas dissonantes e anasaladas, chilreados rápidos, trinados abafados e muitas notas agudas. |